Em tempos onde iniciativas sustentáveis são desenvolvidas a fim de recuperar ou frear degradações ambientais, os carros elétricos surgem como a nova aposta para a redução de poluentes. Cerca de 2 milhões de automóveis elétricos já estão em circulação em todo o mundo. A maior taxa de compras desses modelos são em países desenvolvidos, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). Os Chineses e os Americanos lideram o ranking de vendas e na Europa, Noruega, Holanda, Reino Unido e Suécia já trabalham com metas para substituir todos os seus veículos pelos modelos zero emissões. Em todos esses países, há uma política de incentivo que impulsiona a venda dos elétricos. O programa “Electric Vehicle Initiative” foi estabelecido pelos governos da China, França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e outros cinco países que estabeleceram um prazo de 13 anos para que a participação de mercado para carro e outros automóveis elétricos e híbridos chegue a 30%. Além disso, isenção de diversas taxas e impostos para os proprietários de veículos elétricos são comuns e fomentam a indústria.
A RJ Pneus trouxe algumas informações sobre esse modelo de carro que significa uma inovação importante a favor da preservação do meio ambiente e contra o aquecimento global. Como funcionam os carros elétricos?
Desenvolvidos por meio de propulsão elétrica, esses modelos são compostos por um sistema primário de energia, uma ou mais máquinas elétricas e sistema de acionamento e controle de velocidade ou binário. O mercado oferece dois tipos de modelos: os que funcionam à base de bateria como fonte de energia e os que são movidos a hidrogênio, ambos inseridos na categoria de veículos denominados “zero emissões”, pois não emitem gases e ruídos prejudiciais ao meio ambiente. O uso de gasolina ou derivados do Petróleo não são necessários nos modelos elétricos.
Carros elétricos no Brasil
Os brasileiros ainda não absorveram o conceito dos modelos não poluentes. Apenas 5.900 carros elétricos circulam em nosso país e os motivos se resumem na falta de divulgação e incentivos políticos. Apesar da redução do Imposto de Importação (IPI) e da redução da alíquota de 35% para 7% a compra de híbridos ainda pesa no bolso do motorista, já que só a bateria do carro já corresponde na metade do valor do veículo.
Algumas empresas e montadoras já se mobilizam em prol de garantir mais benefícios e incentivos para a fabricação dos modelos elétricos. Será lançado, no final de 2017, uma rede de postos de recarga rápida que permitirá o carregamento de 80% da bateria em trinta minutos. Montadoras como a BYD e Chery declararam a intenção de produzir carros híbridos no Brasil. A Toyota já está em fase de projetos para a produção do Prius mas ainda esperam incentivos do governo. Além do governo Federal, entidades ainda procuram as prefeituras e governos estaduais para tratar a isenção do IPVA para elétricos e híbridos, como já acontece nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Quem deseja comprar veículos não poluentes pode encontrar seis modelos disponíveis no Brasil: BMWi3, único 100% elétrico oferecido no Brasil, BMWi8, superesportivo híbrido, Toyota Prius, atualmente o híbrido mais econômico vendido no país, Lexus CT200h, disponível em duas configurações, Ford Fusion Hybrid, sedã híbrido da Ford e o Mitsubishi Outlander PHEV, que consegue rodar até 120 km usando apenas motores elétricos.
Todo automóvel demanda um custo que vai além do preço da compra. Além do combustível, seguro, lavagens, revisões e manutenção são fundamentais para manter o veículo em bom estado e boa qualidade para suas viagens...
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